domingo, 10 de fevereiro de 2013

Presidente da Riotur Antônio Pedro tem bens bloqueados



Ministério Público atravessa 
o samba de Antonio Pedro
que tem bens bloqueados


Secretario de Turismo e presidente da Riotur teve 
bens bloqueados por ter realizado eventos sem licitação



Fantasiado no Imprensa que Eu Gamo em 2011
            “ O samba deste cidadão tem que atravessar. Ele não pode fazer festinha particular com dinheiro publico”. A declaração foi feita em diferentes ocasiões pela ex-vereadora Andrea Gouveia Vieira que recorreu inúmeras vezes ao Ministério Publico, pois não se conformava com a Riotur e mais particularmente com o secretario de Turismo e presidente da entidade Antonio Pedro Viegas de Mello. Segundo ela, o dinheiro público no período carnavalesco, era tratado como os dirigentes da Riotur bem entendiam, e ações eram executadas  sem licitação e sem que fosse dada qualquer satisfações à sociedade. Ao que parece, o samba de Antônio Pedro atravessou exatamente às vésperas de um carnaval.
            A 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cidadania da Capital obteve decisão judicial que bloqueou parte dos bens do presidente da Riotur, no valor equivalente a R$ 2,2 milhões. A decisão é do desembargador Custódio Tostes. A medida visa garantir a devolução do dinheiro público por considerar irregular a contratação da empresa L21 Participações Ltda. De propriedade do empresário Luís Calainho  para a realização do projeto “Bailes do Rio”, no carnaval de 2011. 
            Pelos documentos a empresa recebeu da prefeitura do Rio, o montante de R$ 2 milhões sem licitação e realizou bailes com cobrança de ingressos, rendendo à ela R$ 3 milhões. A Promotoria informou que o evento, apesar de receber verbas públicas, foi explorado comercialmente em benefício de particulares, com cobrança de ingressos, que variaram de R$ 130 a R$ 4,5 mil. Outra irregularidade apontada foi o fato de os eventos, que inicialmente chamavam-se “Bailes do Rio”, passarem a ser divulgados como “Bailes Devassa”, o que configura a promoção de uma marca de cerveja.
            A empresa L21, onde Calainho é sócio majoritário, tem sede no endereço da casa dele no bairro de Moema, em São Paulo. Para complicar mais ainda a situação, a empresa não tem funcionários registrados, e o capital social é de R$ 1 mil. Para o MP, é evidente a fraude. Além de Antônio Pedro, Paulo Rocha Villela, ex-diretor de operações da Riotur, e Américo da Costa Borges, diretor administrativo e financeiro do órgão, também são réus.  


Vereadora fez várias outras denúncias
        
Essa foi apenas uma das muitas denúncias feitas pela jornalista e ex-vereadora Andrea Gouveia Vieira contra a Riotur. Dentre essa denúncias, estão relacionados 2 milhões entregues ao pastor Silas Malafaia para a realização da Marcha com Jesus.  Andréia fez duras criticas e denunciou também os milhões gastos para a gravação de Cds e Dvds de cantores, principalmente, os de samba que mais tarde vieram apoiar a campanha à reeleição de Eduardo Paes. Na época das acusaações, foram citados os sambistas Dudu Nobre, Diogo Nogueira, Alcione, Monarco, da Velha Guarda da Portela, e o cantor Buchecha. Todos eles, teriam sido contratados, em diversas ocasiões  sem licitação, pela RioTur (Empresa de Turismo do Rio de Janeiro) para fazerem shows gratuitos na cidade, como Terreirão do Samba, Homenagem a São Jorge, Dia do Trabalho e o Réveillon de Copacabana.
            A vereadora sempre pontuou que os eventos carnavalescos sempre foram feitos sem nenhuma licitação ou prestação de contas. Uma preocupação de não só de Andrea Vieria, mas também de outros vereadores é a verba que a Riotur passou a destinar aos blocos de carnaval sem que ninguém saiba exatamente quais os blocos são beneficiados e quais os critérios estão sendo usados.

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